Jacobina é a única cidade no norte/nordeste da Bahia a ter seu próprio projeto de aterro sanitário.
Avaliado em R$ 6 milhões, os recursos serão do Ministério das Cidades, com a participação do Governo do Estado.
O projeto contempla etapas de coleta seletiva e comum, reciclagem de materiais e utilizará as mais modernas técnicas disponíveis no Brasil nas áreas de compostagem e destinação final de resíduos.
A área onde funcionava o antigo lixão será completamente restaurada e através de modernas técnicas de separação de material usado, o resíduo plástico que era depositado no local, que em alguns casos demora até 500 anos para se decompor, será reaproveitado.
Mas o que fazer, então, com o pessoal que atua diretamente com a coleta de resíduos e materiais reaproveitáveis, e que vivem dessa atividade, no lixão, há muitos anos?
Preocupado com o destino de 42 famílias que dali retira o sustento a prefeitura já começou examinando as várias possibilidades que foram apresentadas.
Uma empresa que já atuava na compra de material selecionado pelos catadores do lixão, propôs, com o apoio do município, que o Estado/Sudic lhe entregasse um galpão que já existia no local.
George de Souza Araújo, proprietário da empresa, que a anos foi transformada em uma associação de catadores, quer também uma área de terras com cerca de quatro mil metros quadrados, a ser doada pela prefeitura. Será depósito de material a céu aberto.Pelo que foi dito pelo empresário, há inúmeras vantagens, para os catadores que dali retiravam seus sustentos.